terça-feira, 27 de janeiro de 2015

34° postagem: Resenha 10 coisa que nós fizemos (e provavelmente não deveríamos)

Olá leitores,
 

  Ganhei esse livro de uma amiga querida em 2013, ela dizia que estávamos passando por uma faze que talvez o livro fizesse sentido, que talvez eu pudesse nos ver nas personagens que estão acabando o ensino médio. Acho que foi melhor eu ler agora, não sei se faria sentido se eu lesse aquele ano.

  Esse grande título conta a história de April, uma garota com 16 anos que estava passando por momentos difíceis com a família. Os pais estavam se separando e se mudando, mas ela quer ficar em sua cidade para acabar o ensino médio, não perder as amigas e o namorado, Noah, alto e magro, cabelos castanhos ondulados e olhos verdes (uhn...). Graças a algumas mentirinhas, April consegue ficar na casa de sua amiga, Vi, já que a mãe dela estava viajando e não voltaria tão cedo. A história começa logo no meio de uma confusão quando ela acorda com uma ligação do pai, mas depois ela vem desde o começo, contando tudo para que no final, a conflito se explique.

  Mentiras são um ponto forte no livro, já que ele foi escrito com base nas ladainhas que as meninas contaram ao pai de April. Ela estava se sentindo no paraíso. Uma casa só para ela e a amiga, muito dinheiro na conta bancaria, o carro velho da madrasta, muitas festas e novos amigos. Aprontaram de tudo, como o título diz. 1° Mentiram para os pais; 2° Brincaram de “eu nunca”; 3° Mataram aula; 4° Compraram uma hidromassagem; 5° ‘Saíram’ com os namorados; 6º Gastaram 3 mil dólares em Donut; 7° Abrigaram uma fugitiva; 8° Fizeram uma festa insana; 9° Promoveram o concurso de Mr. Teen Universo; 10° foram pegas invadindo. São com esses títulos que os capítulos são introduzidos. Eles são subdivididos em LETRAS MAIORES alguma vezes no decorrer da história.

  Me impressionei com o livro. Achava que ia ser mais um romance bobo, mas esse gênero está entre meus favoritos. Essas histórias de independência, escola e adolescência sempre me encantaram de um jeito que não posso explicar. Já falei disso em alguma resenha por ai e também explica por que um dos meus livros preferidos é “Quem é Você, Alasca?”.

Eu chamo esse tipo de livro de “estilo Meg Cabot”. É fácil de ler pelo seu tamanho, pelas folhas e pelas letras. Eu acabei esse livro em dois dias com 1 pausa para dormir, pois ele flui muito rápido, as páginas pequenas fazem com que você não para de ler e quando percebe já está no meio do livro. Ele parece ser grande, mas é por causa da folha, quando você começa não quer parar mais. Poderia ser simples, mas é gostoso de ler. Tem um toque irônico que podem fazer você dar boas gargalhadas, mas também conseguiu me causar um aperto no peito em alguns momentos. Não é tão previsível quanto eu achei, parei de ler por alguns segundo para respirar e entender a trama toda. Você fica com raiva, com dó, feliz e desejando ter uma hidromassagem rosa em uma casa só sua, mesmo que seja por alguns dias. Sarah Mlynowski, a autora, não foca em desenvolver personagens ou ambientes com muita atenção e nos mínimos detalhes, apenas uma pequena descrição física para podemos visualizar a pessoa e o resto ela desenvolve durante a narração. Isso não deixa a leitura cansativa e chata, fazendo os leitores irem mais rápido ainda. Para ser sincera, ainda não sei a cor da cabelo da April.

  Nada na vida de April é fácil. Nem a de suas amigas é normal. Embora o título diga que elas não deveriam ter feito, em nenhum momento eu senti que elas se arrependeram do que fizeram. Elas curtiram cada aventura e aprenderam com algumas situações, mas em nenhum momento eu li ou entendi que elas pensaram melhor depois e se culparam pelo que fizeram. Isso traz uma mensagem especial. Viva cada momento como o último, ouse acreditar que você vai conseguir o que deseja, aprenda com seus erros e siga em frente em situações difíceis, pois sempre vai ter alguém que estará lá, esperando para te levantes, te ajudar ou te achar. Clichê? Sim, mas também verdade.

Passagens favoritas

  “-Bom tamanha. Não é muito grande, nem muito pequena. Magra. O lobo não é muito grande. Excelente Orelha. Como é a outra?
  -Não é tão boa. Tem uma saliência esquisita, tipo Spock, no topo. - Ele se virou para me mostrar. – Sinta.
Gargalhei. O que estava fazendo gargalhando no Norwalk Emergency?
-Quer que eu sinta sua orelha?
-Fica estranho quando você diz assim. Apenas toque a pontinha.” Pág. 197


  “Ele puxou a toalha de mesa de volta por sobre a cabeça.
-Esse não é um lugar muito bom para se esconder- falei. - Mas, primeiro ajude, depois se esconda. Escravos, ativar! Preciso de vocês!” Pág. 277

Espero que tenham gostado
Nota CS: Perfeito
Muitos beijos
Cherry Suicide

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

33º postagem: resenha Feita de Fumaça e Ossos

Olá leitores,

 Após despertar sentimentos de desejo, pensamentos de esperança e uma pitada de ironia, “Feita de Fumaça e Ossos” deixou uma sensação de quero mais.
 
 Durante a leitura, nos envolvemos com a escrita de Laini Taylor de um jeito que não queremos largar o livro até o final. A história da personagem Karou é cheia de idas e vindas no passado para explicar sua origem, com o romance totalmente atípico e bem estruturado. A humana de cabelo azul acreditava viver uma vida normal com sua família, tirando o fato deles serem quimeras (demônios). Karou tinha um trabalho interessante. Pegar dentes ao redor do mundo e como pagamento ganhava pequenos desejos que anexada ao seu colar. Com eles ela podia aprender línguas diferentes em segundos, poderia ganhar cabelo azul (também quero :’D) e desejar sobrancelhas gigantes e infinitas para sua “inimiga”.

 Tudo corria normalmente bem, com dias desenhando no Liceu de Arte em Praga e algumas vezes viajando pelo mundo nos portais de Issa e pegando dentes. Esse serviço era requisitado por seu “pai adotivo”, Brimstone, um mago do mundo quimera que fazia colares com dentes o dia todo, mas Karou nunca soube o objetivo deles, ou de onde ela viera, ou o que tinha atrás de uma porta no fundo da loja. O dia de Karou virou de cabeça para baixo quando, em uma missão, ela conheceu seu inimigo, um anjo. Perfeito de todos os lados, asas quentes que pareciam fogo e olhar morto, ele seguiu ela por toda Marrakech durante uma missão e nos dias que se passaram após o ataque, a menina perdeu tudo que tinha e amava deixando um único sentimento, vingança. Ia matar o anjo que destruiu sua vida.

 O cabelo azul e as tatuagens de Karou não são os únicos mistérios do livro. Será que ela vai encontrar o anjo e se vingar? Quais as origens de Karou? Qual é o significado da história paralela do passado, contada nos últimos capítulos do livro? Só lendo para descobrir, por que já que eu não gosto de spoiler, não vou passar para vocês.

  Os capítulos são curtos e rápidos de ler, ainda mais com toda a ação que acontece, cada um como um título diferente. O livro nunca fica parado, sempre tem um mistério, uma aventura, uma nova história ou algo que te prende e não te deixa parar a leitura. Suas 382 páginas são divididas em 4 partes com títulos que te deixam curioso querendo saber o que vai acontecer agora.  

“Era uma vez um anjo e um demônios que se apaixonaram. A história não acabou nada bem”. Não levem os títulos ao pé da letra.

“Era um vez uma garotinha que foi criada por monstros. Mas anjos queimaram a entrada para o seu mundo, e ela ficou completamente sozinha”

“Era uma vez um anjo que, caído, morria no nevoeiro. E um demônio se ajoelhou ao seu lado e sorriu.”

“Era uma vez duas luas, que eram irmãs. Nitid era a deusa das lágrimas e da vida, e o céu era dela. Ninguém adorava Ella, a não ser os amantes secretos.”

 Durante a leitura, meu pensamento acabava voltando para os livros de Cassandra Clare, autora de Os Instrumentos Mortais. O fato de ter anjos e demônios em conflito lembra o enredo de Cassie, além de Laini também usa o termo “serafim”. Teve momentos que, por exemplo, Laini escreveu que o serafim gritou e eu automaticamente pensava em Jace, não em Akiva.

 Uma heroína diferente, de cabelo azul e tatuagens no corpo todo, um país pouco explorado pelos escritores, Praga no inverno com seu cenário todo gótico e sinistro, e um anjo meio mocinha e melancólico, tipo Peeta (Jogos Vorazes) fazem esse livro ser diferente e inspirador. Além de um história bem feita, o significado que ela passa é bonito. Os desejos são superficiais, não reais. A esperança pode te dar tudo que você quer, só ter foco no objetivo, seja ele paz ou amor, mesmo quando o essas duas coisas estão ligadas.  


  Passagens favoritas

 “Ela escreveu: Papilio stomachuscriaturas frágeis, vulneráveis a frieza e a traição.” Pág. 72. Borboletas no estomago

 “Não precisava disso. Bem. Não queria precisar disso. Ansiar por amor a fazia se sentir como um gato sempre passando pelos tornozelos, minado: Por favor, me faça carinho, olhe para mim, me ame.” Pág. 72
 

 
“Desejos são falsos. A esperança é verdadeira. A esperança faz sua própria
 magia. Pág. 136



“-Uma vida longa é um fardo quando vivida em sofrimento.” Pág. 194

 “Esperança? A esperança pode ser uma força poderosa, talvez não haja magia real nele [osso da sorte], mas quando você sabe o que deseja e mantém isso aceso como uma chama dentro de si, pode fazer as coisas acontecerem, quase como mágica.” Pág. 348
 

 
 
Para a alegria de quem gostou do livro, o terceiro livro acabou de ser lançado!!
Esperem a resenha dos dois livros seguintes: “Dias de Sangue e Estrelas” e “Sonhos com Deuses e Monstros”. Sem comentar que as capas estão ficando cada vez mais lindas.
 
 
 
 Momento para babar no cabelo da autora, ROSA!!
Nota CS: Perfeito
Espero que tenham gostado.
Beijos,
Cherry Suicide
Laini Taylor.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

32º postagem: resenha A Vida do Livreiro A.J. Fikry


Olá leitores,


 Simples e apaixonante. Mistura a ironia e o romance. Vemos a vida com outros olhos, vemos a importância de não ser uma ilha, de não ser solitário. Pensamos de novo em por que escolhemos os livros como um refúgio. “Nenhum home é uma ilha; Cada livro é um mundo.” como diz a placa da livraria.

Nessa história vemos um homem, A.J. Fikry, carrancudo e rabugento após a morte de sua esposa, tomando conta da livraria Island Books na distante Alice Island, onde até balsa você precisa pegar para chegar. A vida de A.J. perdeu o sentido depois da morte de Nic. Ele bebia toda noite, abria e fechava a livraria quando bem queria e não se cuidava. Um dia, um livro raro foi roubado de sua casa, mas as investigações não deram em nada. Logo depois, um pacote chega a livraria de A.J. sem aviso e muda totalmente a vida do velho livreiro. Esse pacote está junto de A.J. durante o resto do livro e dá um novo sentido à vida do homem.

 Gabrielle Zevin tem um estilo próprio de escrita. No começo de cada capítulo ela escreve algumas linhas falando de outros livros como se fosse A.J. escrevendo para alguém. No final, as resenhas dos contos serão dadas a alguém que ajudou A.J. a reencontrar o amor, a não ser solitário, a ver a vida novamente e com outros olhos. A autora divaga no presente e no passado, conta os fatos de agora, mas que muitas vezes são justifica por ações do passado. Eu adorei isso, pois fez com que todo o livro estivesse ligado, o passado fez com que a maioria das coisas do futuro/presente acontecessem. São fantásticas as pontes que a autora faz durante a história.

 No livro nós também aprendemos um pouco de literatura. Como qualquer estudioso e viciado em livro, A.J. nos explica a diferença entre novelas, contos, histórias, os diferentes estilos que existes e fala tanto de livros e autores antigos quanto de novos, citando A Menina que Rouba Livros, Percy Jackson (<3) e até se declarando um nerd de carteirinha quando fala de Senhor dos Anéis.

 Juntando uma história simples e perfeita com uma paixão literária, A Vida do Livreiro A.J. Fikry nos mostra que mesmo quando as coisas estão difíceis, os gestos mais simples e inusitados podem mudar nosso dia, como uma encomenda ou uma passagem do nosso livro preferido.

 De tão simples, a história encanta nossos olhos e nossos corações com uma narrativa fluida e gostosa. Quando pegar o ritmo, não vai mais conseguir parar de ler.

 Eu indiquei esse livro na minha postagem do Dia do Leitor(http://www.livronasferias.blogspot.com.br/2015/01/71-dia-do-leitor.html) por uma pequena frase escrita no final do marca página da capa. “Um romance engraçado, delicado e comovente, que nos faz lembrar por que adoramos ler e por que nos apaixonamos”. É exatamente isso que o livro nos passa. A história toda gira em torno de uma livraria e como nos conquistamos o amor de novo, o que na verdade é o amor e por que sentimos. Esse livro sem duvida pode nos render boas horas refletindo sobre suas 186 páginas e sobre várias coisas do cotidiano, principalmente se for na vida de um leitor.

 Frase única sobre um evento do livro: Autores, parem de dar uma de John Green, obrigada.
 
Passagens favoritas:
 “Lambiase está comendo um doughnut, ato que tenta esconder, pois o clichê o deixa envergonhado.” Pág.43

 
 “Às vezes os livros só nos encontram no momento certo.” Pág. 72

 
 “[..] ‘Ninguém viaja sem proposito. Aqueles que estão perdidos querem estar perdidos.’” Pág.111

 
 “Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós.” Pág. 180

 
 “É o medo secreto de que não é possível sermos amados o que nos isola, mas é apenas porque estamos isolados que pensamos não sermos amáveis. Certo dia, não se sabe quando, vai estar dirigindo por uma rua. E certo dia, não se sabe quando, ele, ou ela, aliás, estará lá. Será amado porque, pela primeira vez na vida, realmente não estará solitário. Terá escolhido não estar solitário.” Pág. 115

 
Espero que tenham gostado da resenha
Nota CS: Livro da minha vida
 
Muitos beijos,
Cherry Suicide

domingo, 11 de janeiro de 2015

31º postagem: resenha A 5ª Onda

Olá leitores,
 Esse livro estava na minha estante a muito tempo e eu finalmente decidi pega-lo. Me impressionei.
 Muito diferente dos livros que já li, A 5ª Onda conta a história do mundo em um processo de extinção comandado pelos aliens. Acreditamos que ele seria narrado pela Cassie (Cassiopeia), que achava ser a última pessoa na terra, mas durante o livro há divisões em papel mais escuro e elas separam os narradores. Na primeira parte é a Cassie, na segunda é outro, na terceira é outro e depois volta para a Cassie. Acho que temos uns 4 narradores durante o livro e o número de capítulos em cada parte não é exato.

  A história começa com a Cassie se preparando para cumprir a promessa que fez para o irmão depois da 4ª onda. As ondas significam cada passo que os alienígenas dão para acabar com a Terra. A 1ª onda (Apagam-se as luzes) foi quando tudo que funcionava com motor, bateria, pilha, simplesmente desligou e não ligou mais. Celulares desligaram, aviões caíram, geladeiras pararam, carros desligaram, tudo parou de funcionar. A 2ª onda (Começou a arrebentação) foram vários tsunamis que mataram milhares de pessoas ao redor do mundo. A onda (Pestilência) infelizmente é uma mortal conhecida nossa, a temível Ebola, só que modificada geneticamente para se propagar no ar e ser mais mortífera. Apenas algumas pessoas eram inumes a ela, não sabendo explicar como. O legal é que o livro foi escrito muito antes da Ebola se tornar “famosa”, mostrando que mesmo com pouca repercussão, é uma doença horrível. Também foi na 3ª onda que os teleguiados (levanta a mão quem lembrou de Jogos Vorazes o/) apareceram a sobrevoavam a área, sem motivo aparente para os humanos. A onda (Silenciador) é a mais cruel no meu ponto de vista. Em quem podemos confiar quando humanos e aliens tem a mesma forma. A nossa forma. Cassie os nomeou de Silenciadores e vagavam pela terra bem antes dos seres extraterrestres quererem acabar com ela. Um “serzinho” é colocado nos bebês ainda na barriga da mãe e quando resolverem atacar, esse “serzinho” é ativado, passando a controla o corpo do hospedeiro e mata todos na terra sem pensar duas vezes. Mira precisa, rápidos e fortes, se tornaram uma arma para os alienígenas. Eles só erram um tiro quando querem...  A onda é tão impressionante quanto a 4ª, e é nele que nós podemos ficar confusos, mas não uma confusão ruim, mas sim uma dúvida sobre quem é quem, o que é o que, quem é bom e quem é mau. Isso nos faz querer ir atrás de respostas, continuar lendo o livro para entender direito como funciona a cabeça e a inteligência mortal de seres milhares e milhares de vezes mais avançados que nós.

 Tudo parecia correr “bem”, até Cassie conhece Evan. O jovem fazendeiro encontra Cassie depois de um ataque e sua incríveis mãos macias ajudam a menina a se recuperar, mas ela não confia 100% nele, ponderando se não é apenas mais um truque dos aliens para mata-la.
 Além de ser um livro de alienígenas, as cenas de ação são fantásticas, bem explicadas e sangrentas, conseguimos sentir a angustia e o aperto no coração enquanto lemos.  Ao mesmo tempo que as cenas de combate são de tirar o folego, as de amor dão uma pitada de fofura para o livro. São poucas e rápidas, mas dão um toque especial para a trama.
(http://leitorcabuloso.com.br/2013/12/5-motivos-para-voce-ler-5a-onda-rick-yancey/ )
Essa nova história, esse novo tema me impressionou bastante. O jeito que Rick Yancey conduz os fatos é muito bom, esperto e divertido. A ficção científica tomou um novo rumo na literatura, sendo uma novidade muito grande em 2013, ano em que foi lançado (ainda mais que, para mim, 2013 foi o ano dos zumbis, onde tudo girava em torno dos mortos vivos). A história superou totalmente minhas expectativas. O livro te envolve de um jeito muito diferente, ele faz você procurar respostas, entender o que acontece e acompanhar Cassie em sua aventura angustiante, rindo muito com os comentários irônicos ao longo da narração. As 367 páginas te impressionam do começo ao fim.

Passagens favoritas
“E humanos pensam. Planejam. Sonham e, então, transformam o sonho em realidade. Pág. 42
“A crueldade não é um traço da personalidade. A crueldade é um hábito. Pág. 177

“É o motivo pelo qual um exército de crianças faz sentido. Adultos não desperdiçam seu tempo com fantasias. Eles remoem as mesmas verdades inconvenientes que fizeram Tank aterrissar na mesa de dissecação.” Pág.198

“Felizmente há uma idiota diretamente abaixo dele para interromper a queda. Felizmente para ele, nem tanto para a idiota.” Pág. 275

“Não me movo. Espero atrás do meu tronco, aterrorizada. Nos últimos dez minutos ele se tornou meu amigo querido e penso em lhe dar um nome: Howard, meu tronco de estimação.” Pág. 277
 Dizem os blogs e sites que a continuação “O Mar Infinito” sairia no final do ano passado (2014) aqui no Brasil, mas na verdade essa era a data norte americana. Nos, latinos, ainda não temos previsão. :´(

( https://www.youtube.com/watch?v=-kVUAbr65JI )
 Dizem também que o filme vai sair em 2016 e a linda Cloë Moretz será a Cassie, Nick Robinson será o Ben Parish, e Alex Roe será Evan Walker. E esses são apenas os principais, os pais e o irmão de Cassie ganharam atores e uma das militares sobreviventes também (vai entender quando ler). Só nos resta esperar ansiosamente pela confirmação.





Espero que tenham gostado da resenha.

Nota CS: Mudou minha vida

Muitos beijos,
Cherry Suicide

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

7/1 Dia do Leitor

Olá leitores,

 Desculpem postar tão tarde, mas vou fazer o melhor possível com minhas palavras nesse dia especial.
 Hoje é dia de comemorar, hoje é nosso dia, dia do Leitor. Graças a nós, os autores tem profissão, graças a nós as livrarias existem e graças a nós vários ensinamentos são passados de geração para geração, pois são nos livros que aprendemos tudo, sejam eles didáticos ou de histórias.
 Acredito eu que todos nós, leitores, vivemos e respiramos livros, acordamos ao lado deles ou com eles na nossa cara, choramos em cima deles e depois choramos de novo por ter manchado a página, rimos com sua linhas tortas, ficamos nervosos quando a impressão ou a gramática estão errados, esperamos ansiosamente pela continuação das séries, falamos de coisas que para pessoas normais é loucura,gastamos uma grana só para parecer com nosso personagem favorito, cheiramos os livros novos, corremos na livraria atrás das novidades e abraçamos eles quando no final se tornam nosso novo bebe.
  Separei algumas fotos que ACHEI NO GOOGLE e que mostram nossa vida ao lado dessas tão amadas publicações não periódicas, impressas, contendo pelo menos 48 páginas, excluída a capa. [fonte: http://michaelis.uol.com.br/ alterado]











Nós realmente amamos livros, nossas vidas dependem deles e nossa realidade fica melhor com eles. Realmente somos felizes com livros.













Rimos, choramos, ficamos indignados, queremos bater, jogar o livro longe, abraçar, beijar e as vezes bater no autor, principalmente quando ele mata nosso personagem preferido.



 Para muitos, a realidade é ruim, um tanto quando deprimente. Problemas na escola, em casa, com os amigos e assim simplesmente correm até as páginas do nosso melhor amigo, aquele que não te julga, que não briga, que não espera nada de você, simplesmente não quer ser esquecido na prateleira, quer ser lido inúmeras vezes e ajudar sempre que puder.




Pelo menos é assim comigo. A maioria dos meus amigos eu conheci em eventos no Ibirapuera, clubes do livros em todo lugar ou simplesmente na rua. Quando vejo alguém com uma camisa ou botom relacionado a livro já vou tentando chegar perto, puxar um papo, dar uma olhada. Imagina minha reação quando vejo alguém com uma camisa laranja na rua, quase corro atrás dela só para falar de Percy Jackson. Quando minhas amigas normais e minha mãe veem alguém de camisa laranja já me puxam e falam "Olha lá, é sua amiga? Conhece?". Infelizmente não conheço todos os semideuses que andam na rua, mas queria.



Como será namorar alguém que gosta dos mesmos livro que você, que sabe do que você está falando e não te olha com cara de cansado quando você começa a falar da nova saga que começou a ler? Como será namorar alguém que pensa que o encontro perfeito é ir em qualquer lugar com um livro e ficar lá lendo durante horas no seu colo? Como será namorar alguém que você pode contar com a presença em eventos e clubes? Como será namorar alguém que divida um cosplay com você e que sabe exatamente o que te dar em datas especiais, como essa?
Não sei...



Muitos dos leitores são influênciados pelo amor aos livros, a literatura, e começam a escrever suas próprias histórias. Um meio muito bom hoje em dia de divulgar trabalhos é escrevendo e compartilhando Fanfics, histórias que começaram a ser escritas com base em outras histórias, mas hoje em dia são escritas sobre o que vier na cabeça do autor. Levanta a mão ai quem pira nas aulas de Literatura!!!! o/




E qual é a melhor companhia para um livro, principalmente, mas não exclusivamente, em dias frios e gostosos de inverno? Um café bem gostoso para aquecer nossos corações para o livro ou para nos deixar acordado para acabar o livro. Não precisa ser café, pode ser um Starbucks ou um chá de casa mesmo. O que importa é se sentir confortável enquanto lê.  



Para finalizar, minha indicação de livro é o meu livro atual, chamado A Vida do Livreiro A.J. Fikry, de Gabrielle Zevin. Como ele mesmo diz " Um romance engraçado, delicado e comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos apaixonamos". Conta a historia de A.J. Fikry, um homem que perdeu o amor, estava indo mal com a livraria e de repente algo acontece e mexe totalmente com a vida do livreiro. Breve resenha dessa e do livro A Última Onda, que me impressionou mais do que imaginava.


Fica aqui meu sincero parabéns a todos nós , que esse dia tenha tantos livros quando...todo dia. 
Muitos beijos, fiquem com uma foto minha de leitora com um dos meus livros preferidos, "A História Sem Fim", que em parte conta a história de um leitor que encontra um livro misterioso de capa marrom com umas cobras estranhas e um sotão e começou a ler...indo muito alem disso. 


Beijos
Cherry Suicide