[SPOILER]
Quem me conhece sabe da minha paixão por Rick Riordan.
Agora, é com imenso prazer que resenho um de seus mais recentes livros.
Magnus é um jovem que, após a morte repentina e chocante de
sua mãe, começa a morar na rua. Acompanhado por dois amigos, Blitz e Hearth,
segue sua vida difícil e incerta. Porém, um dia, uma jovem loira, acompanhada
de seu pai, distribui panfletos por Londres com a foto do jovem mendigo. Alertado
por Blitz, Magnus foge e se esconde sem saber que a menina é sua prima,
Annabeth Chase, filha de Atena na saga Percy Jackson e o Ladrão de Raios.
Depois desse evento, as coisas começam a ficar estranhas. Após ouvir uma conversa
entre Annabeth e seu pai, Magnus decide ir até a casa de seu tio Randolph para
conseguir algumas respostas. É lá, conversando com o odiado tio, que Magnus
descobre ser filho de um deus nórdico, Frey.
Depois da conversa reveladora, de maneira reduzida, Magnus
acaba lutando com um gigante de fogo usando uma espada enferrujada que, deuses
sabe como, tirou de um lago. Essa tão destruída espada é a própria arma de seu
pai, perdida anos atrás e agora essencial para que um plano maligno se
concretize (#LeiaEDescubra). Aí ele morre. É com essa morte que o enredo
principal começa. Magnus segue para Valhala, o lar para guerreiros que morreram
em combate nobre. Ele foi resgatado por uma valquíria chamada Samirah que
acompanha o herói em boa parte do livro. O objetivo das valquírias é resgatar
esses combatentes nobres e leva-los para o santuário onde vão treinar para o Ragnarök,
dia do Juízo Final para os nórdicos. Blitz e Hearts se revelam-se Blitzen, um
anão com um estilo peculiar, e Hearthstone, um elfo surdo e mudo. Ambos, com
diferentes poderes e qualidades, ajudam Magnus durante sua viagem.
No decorrer do livro nos deparamos com palavras como
Midgard, Asgard, Bifrost, Thor, Loki e Odim, familiares para fã de Os
Vingadores e do filme do Thor da Marvel. O modo como Riordan trata a mitologia
é igual ao outros livros. Mistura esse mundo fantasioso com objetos e ações
cotidianas, sempre com aquele bom humor jovem e sarcástico que acompanha
Jackson desde a primeira série. Magnus segue o perfil dos personagens
principais de escritor: o jovem incompreendido que não sabe que é muito
especial e quando descobre precisa salvar o mundo logo de cara. Repetitivo?
Talvez, mas não enjoativo. A leitura sempre fluída e gostosa de acompanhar.
Cada capítulo é iniciado com um título bizarro, aqueles que
tanto sentimos falta na série Heróis do Olimpo. “O Homem com sutiã de metal”,
“Abra caminho para os patos, senão vai levar um pescotapa” e “Eu não pedi
bíceps” são alguns exemplos.
Como titio Rick não deixar passar, referências e mais
referências recheiam o livro! Não podia ser melhor. 444 página com capítulos
variando um pouco de tamanho, mas em geral não são muito longos, todos narrados
por Magnus. A Espada do Verão é o primeiro volume da série Magnus Chase e os
Deuses de Asgard. O segundo livro chama O Martelo de Thor (Capas americanas
sendo produzidas: https://twitter.com/SOLurie/status/752583959700180993/photo/1?utm_source=fb&utm_medium=fb&utm_campaign=camphalfblood&utm_content=752584242677239808 )
Sinopse:
“O martelo de Thor desapareceu novamente. O deus do trovão tem o hábito
perturbador de perder a sua arma - a força mais poderosa nos nove mundos. Mas
desta vez o martelo não está apenas perdido, ele caiu em mãos inimigas. Se
Magnus Chase e seus amigos não recuperarem o martelo rapidamente, o mundo dos
mortais estará indefeso contra um ataque de gigantes. O Ragnarök começará. Os
nove mundos queimarão. Infelizmente, a única pessoa que pode mediar um acordo
para o retorno do martelo é o pior inimigo dos deuses, Loki - e o preço que ele
quer é muito alto.”
Passagens Favoritas:
“Mitos nada mais são do que histórias sobre verdades que
esquecemos.” Pág. 32
“Você parece o Kurt
Cobain, minha mãe dizia, para me provocar. Eu adorava o Kurt, pena que ele morreu.
Ah, adivinha mãe!, pensei. Agora t ambém tenho isso em comum com ele.”
Pág. 102
Ah, adivinha mãe!, pensei. Agora t
[Magnus está cansado de levar uma espada gigante por ai.]
“-Sei lá. Alguma coisa que caiba no bolso e seja inofensiva. Uma caneta, talvez?
A espada pulsou, quase como se estivesse rindo. Imaginei-a dizendo: Uma caneta que vira uma espada. É a coisa mais idiota que já ouvi.” Pág. 221
“-Sei lá. Alguma coisa que caiba no bolso e seja inofensiva. Uma caneta, talvez?
A espada pulsou, quase como se estivesse rindo. Imaginei-a dizendo: Uma caneta que vira uma espada. É a coisa mais idiota que já ouvi.” Pág. 221
“Hearthstone desmaia ainda mais do que Jason Grace (embora eu não faça ideia de quem seja esse cara” Título pág. 309
“Talvez eu devesse me ressentir dele, mas não o fiz. Depois de perder minha mãe, eu não tinha mais tempo para ressentimentos. Meus anos nas ruas me ensinaram que não adianta choramingar e remoer o que se poderia ter tido, o que eu merecia, o que era justo. Só estava feliz de ter aquele momento” Pág. 418
Espero que tenham gostado
Beijos
Cherry Suicide
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