terça-feira, 29 de outubro de 2013

18° Feliz dia Nacional do Livro

Olá leitores,
Hoje preparei um texto sobre o Dia Nacional do Livro e procurei frases que representam o sentimento que nos, leitores temos pelos livros.
Preciso sempre agradecer a esses pequenos complementos na minha vida, eles praticamente salvam meus dias.
Já fiz uma resenha sobre livros de vestibular que são praticamente livros brasileiros que carregam com suas páginas toda a nossa cultura e significam muito para nós.
Aproveite.

Considero o livro como meu melhor amigo, não está sempre comigo, mas quando preciso sei que ele estará lá, só esperando para ser aberto e liberar toda sua magia em mim.
Até hoje eu acredito na magia da Disney e dos livros que li. Quando estou sozinha em casa eu fico esperando que algo aconteça, desde algo maravilhoso até algo sombrio, mas eu espero que alguma coisa aconteça, alguma coisa que vá mudar meu mundo simples de mortal.
Será que tenho algum poder, será que tem alguem me olhando agora, me vigiando até meus poderes aparecerem. Será que quando eu completar 18 anos uma fada vai aparecer em algum lugar e me levar à um castelo para ter grandes aventuras, será que algum dia vou descobrir que não sou filha dos meus pais, sou filha de algo divino, ou com uma varinha eu acabo com o mal?
Até lá, vou me conformar em viver essas vidas através de páginas e letras.
Dificil acreditar que essas palavras possam mudar meu coração, podem me acalmar, podem me transformar?
Nesse dia nacional do livro só tenho a agradecer por cada livro que mudou minha vida e espero que a cada dia mais uma história seja concluída, mas uma história seja colocada na mente de milhões de pessoas.
Talvez essas histórias, assim como fazem comigo, podem mudar a vida das pessoas.

"O livro é um mestre que fala mas que não responde."
Platão

"Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante."
Carlos Drummond de Andrade

“Um livro clássico nunca termina o que nos tem a dizer“.
Ítalo Calvino

"Um país se faz com homens e livros."
Monteiro Lobato

"O autor só escreve metade do livro. Da outra metade, deve ocupar-se o leitor.”
Joseph Conrad

"Os livros têm os mesmos inimigos que os homens: o fogo, a umidade, os bichos, o tempo; e o seu próprio conteúdo.”
Paul Valéry
                                                   
"O livro é a grande memória dos séculos… se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem.”
Jorge Luis Borges

Muitos beijos
Cherry Suicide

terça-feira, 15 de outubro de 2013

17° postagem: Resenha Adormecida

Neste novo conto da Bela Adormecida você não pode confiar em ninguém, você deve desconfiar de todo mundo, até de quem já se foi há muito tempo...

Adormecida conta a história de Rose Fitzroy, uma menina rica de uma época distante que foi colocada em um tipo de coma, abordado com estase no livro. Rose não sabe o motivo nem por quanto tempo ficou em estase, mas logo percebe que o mundo que conhecia não é mais o mesmo de antes. Com a historia se passando no futuro, as mudanças na vida de Rose são muito grandes.  Nos percebemos que as coisas evoluíram, mas para Rose, as mudanças estavam entre aparelhos de celular, escola, empresa e perder seu namorado (PERFEITO) e sua família em um pisca de olhos que durou 60 anos.
O livro me fez ter duas opiniões diferentes no começo e no fim em vários pontos. No começo eu imaginei que a estase era uma ótima forma de sair dos problemas, já queria comprar meu tubo, mas no final das contas, percebi que Rose era colocada em estase não para melhorar a vida dela ou para acalmar os ânimos, mas sim para livrar os pais dela do trabalho de cuidar dela. (SPOILER, desculpa, era necessário)
Acho que o livro tem o objetivo de abordar a questão de problemas, como resolver e até que ponto você chega para preservar sua fama/proteger sua filha. No começo você acha
que os pais de Rose só queriam proteger a filha, mas no final você percebe que tudo era uma questão de reputação, eles destruíram uma vida e um relacionamento (PERFEITO) para que ela não aprontasse na ausência deles.

A estase era usada como uma válvula de escape para Rose. Ela se acostumou com a ideia de ter um problema e resolver entrando em um cilindro até tudo se acalmar.
Apesar de toda a reflexão sobre problemas, a historia continua sendo um romance adolescente do futuro que não acaba como imaginamos.

Eu tenho meu próprio Team (TEAM XAVIER). No final a coisa é bonita e legal, mas eu esperava que tivesse mais amor no meu shipp, porem eu entendo o lado do Xavier (SPOILER). Tenho um ódio brutal pelos pais da Rose, por destruírem sua vida e meu shipp, mas eu também sei que se não fosse a estase, as idades nunca se igualariam (SPOILER). Meu personagem preferido é o "alien" Otto, uma mutação genética feita na empresa Unicorp. Ele não pode falar, mas se comunica dentro da cabeça das pessoas pelo toque e consegue ver dentro de nos. Queria perguntar para ele o que realmente tenho dentro da cabeça, queria que ele me falasse o que fazer. Bren é uma figura perfeita, aquela que todas as meninas iram amar e no final ele ficara com a personagem principal, como em todo livro romântico adolescente..........OU NÃO, leia e você saberá a resposta.
Meio confuso no começo, Adormecida vai te deixar irritado por não entender nada, mas conforme você lê, tudo vai sendo esclarecido e devo dizer que chorei um pouco no final, quer dizer então que vale a pena, na minha singela opinião. Anna Sheehan fez um ótimo trabalho.

Passagens Favoritas:
"[...]Eu costumava tentar, mas nunca deu certo, por isso não me dou mais ao trabalho."  pág.29
"- Mamãe chamava isso de "nosso mecanismo de superação", (a estase) pág. 124

"Acabei de descobrir que uma pessoa que eu gosto muito está na mira da arma de uma máquina assassina morta-viva! Pensei que estivesse acostumado a ver meus amigos sob sentença de morte. Acho que não, estou me sentindo meio nauseado." pág, 150

"Você provavelmente deve pensar que merece aquela assassino também. Você realmente se odeia, não é mesmo?" pág. 152

*Escala Cherry para classificar livros: ótimo



Espero que você tenha gostado

Muitos beijos
Cherry Suicide

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

16° postagem: O Lado Bom da Vida

Vamos pensar positivo e achar os pontos legais do livro.

O lado bom da vida conta a historia de Pat Peoples, um doente mental, ex professor de historia e um cara super positivo que sonha em voltar com sua ex mulher Nikki, acabar com o “tempo separados” que, para Pat, durou poucos meses, mas na verdade durou anos.

Devo admitir que não foi um dos melhores livros que li. Um ponto que gostei muito foi o fato de Pat ter problemas mentais, ele é como uma criança alta que sempre precisa de cuidados especiais, atenção 24 horas, tomar todos os remédios e não pode fazer nada sozinho, me fez pensar em problemas mentais em geral, perceber que muitos deles vivem nesse mundinho perfeito que não faz sentido para ninguém, só para ele, mesmo não gostando muito do personagem.

Pat sonha em retomar sua vida, começar do zero e ser o marido perfeito para Nikki. Ele não lembra de nada desde que entrou na reabilitação e só saiu de lá depois de anos, lembrando do por que de ter ido para o “lugar ruim” apenas no final do livro e fazendo Pat voltar a realidade.
Ele sempre pensa positivo, sempre espera o melhor do mundo e das pessoas, mas todos sabemos que o mundo não é assim, o mundo é cruel.
Ele começa a ler livros que sua ex-mulher passava para seus alunos nas aulas de literatura e fica indignado com a grande depressão e os finais horríveis que tem cada livro. Começa a ver apenas o filme que é sua vida.

Pat não é um personagem que me agrada muito, tento entender que ele tem problemas mentais, mas não consigo engolir que ele tenha tanta dependência. Outro problema é que Pat idealiza muito seu corpo, corre com um saco de lixo e dorme no sótão para poder suar mais e perder mais peso, isso me irrita.

Por outro lado, sou apaixonada por Tiffany. Seu caráter, seu jeito, suas falas, tudo me faz pensar que ela teve uma vida difícil depois de perder o marido e esse jeito fechado e irritado me faz pensar que ela é a personagem mais verdadeira do livro todo, odiada por todos, pensam que ela faz mal para Pat.
Eximia dançarina, ajuda Pat a se comunicar com Nikki em troca de Pat dançar com ela na “Dança Contra Depressão” , mas tudo tem uma reviravolta no final do livro.

Quando digo que não foi o melhor livro que eu li e por que não tive emoções fortes ao ler, não senti o que Pat sentia e não chorei em nenhum momento, livros que me fazem chorar sempre são os melhores livros que leio.

A adaptação do livro também não é grande coisa que esperamos sempre de uma adaptação.
Partes que não tem no livro foram anexadas e partes legais e essenciais ao foram retiradas. A personalidade dos personagens também não se compara com o livro. Pat era até calmo no livro e não lembrava de seu crie até o final do livro, coisa que não aconteceu no livro , o pai de Pat era muito explosivo e não falou com o filho até o final do livro, diferente do filme, que logo no começo já leva um caloroso abraço do pai. Tiffany é a exata copia do livro, gostei muito e imaginava o psicólogo de Pat mais novo.
As Partes que mais gostei no filme foram quando Pat joga um livro pela janela, a presença de Kenny G (o cantor) e a dança de Pat e Tiffany.

Uma parte que gostei do livro foi a pág. 169, onde Matthew Quick (estava na Bienal do Rio e só não viajei por que tinha prova, e está ai a escola me frustrando mais uma vez) apresenta a oportunidade de lemos esse capitulo ouvindo uma musica de fundo, uma musica tema que Pat acha que combina com sua narração. A musica é “Gonna Fly Now” dos filmes do Rocky.

Em pequenos capítulos, Matthew Quick apresenta uma leitura rápida e fácil, com muito futebol americano, amor não compreendido e pessoas com problemas mentais.

Passagens favoritas;

"[...] Dói olhar para as nuvens, mas tembém ajuda, como a maioria das coisas que causam dor"
pág. 20

"[...] para que adolescentes deprimidas vejam que há esperança, e que você só precisa resistir durante o tempo suficiente"
pág. 110

"-A vida é dura, Pat, e os jovens têm de saber quão difícil ela pode ser."
pág. 116

"[...]SE VOCÊ NÃO CONSEGUIR NA PRIMEIRA VEZ, COMPRE UMA ARMA [...]"
pág. 154

" [...] a vida não é um filme de censura livre para fazer com que a pessoas se sinta bem. Muitas vezes a vida real acaba mal, [...]"
 

Espero que você tenha gostado
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Próxima leitura 



Muitos beijos
Cherry Suicide