19° postagem: Resenha Deixe a Neve Cair

                                     Olá leitores,


Hoje a resenha vai falar sobre o livro Deixe a Neve Cair, que além de ser muito legal, é inteligente e vemos que precisou de uma atenção muito especial de cada autor.

O livro é pequeno e composto de três historias narradas em 1° pessoa por três personagens diferentes, mas no final todos se encontram na mesma pequena cidade, mais precisamente na Waffle House ou no Starbucks.




O Expresso Jubileu conta a historia de Jubileu, uma menina que estava louca para passar o Natal com seu namorado, quando um pequeno imprevisto com seus pais e a Cidade do Papai Noel Flobie acontece e ela é obrigada a ir para a Flórida para ficar com seus avós. Quando seu trem atola em uma pequena cidade, ela não vê outra alternativa a não ser sair do trem, deixando seu novo amigo Jeb com lideres de torcida loucas e ir procurar abrigo na Waffle House do outro lado da estrada. Lá ela conhece Stuart, um menino que vai abrir seus olhos para a realidade de seu relacionamento.
Maureen Johnson (autora de 13 Pequenos Envelopes Azuis) é quem escreveu esse conto, cheio de emoção e amor, mostra que podemos achar caminho para tudo, não podemos ficar presos em algo que já passou, algo que nem nossa culpa é.

O Milagre da Torcida de Natal conta a historia de Tobin, JP e Duke e seu especial de James Bond no Natal, enquanto seu outro amigo Keun está trabalhando na Waffle House. Uma inesperada ligação de Keun obrigada Tobin e seus amigos a levarem o jogo Twister para a Waffle House onde um trem tinha atolado com lideres de torcida loucas que agora faziam piramides e mortais no meio do restaurante. Depois de grandes aventuras e perseguições eles chegam a Waffle House, mas com ou sem Twister, as meninas continuaram a ignorar todos, até que Tobin foi falar com uma delas. Ai que começa todo o final previsível do livro envolvendo Tobin e sua amiga Duke.
John Green ( autor de A Culpa é das Estrelas) foi quem escreveu esse conto super engraçado e fiquei chocada com o fato de John não ter matado ninguém. Tirando o final obvio, conseguimos boas risadas com esse conto.

O Santo Padroeiro dos Porcos apesar de ser o conto com nome mais estranho é o mais inspirador de todos. Conta o triste fato do termino de Addie com seu namorado Jeb (lembram dele do primeiro conto?). Addie trabalha na Starbucks e um dia desses foi escolhida para pegar o mini porco de sua amiga no PetShop, mas antes disso teve uma conversa estranha com a velha Mayzie, que nesse momento diz ser seu anjo da guarda. 
Abbie estava totalmente triste com o termino e agora todas as pessoas achavam ela egoísta e comparavam seus atos com os atos da ex do Stuart (também do primeiro conto). Depois de grandes revelações a acontecimentos, o espirito natalino retorna, a esperança que o Natal traz também volta.
No final das contas, todos os personagens do livro se encontram na Starbucks com suas novidades e informações.
Lauren Myracle (escreveu um dos contos de Formaturas Infernais) fez um final maravilhoso com todos os contos se encontrando em um único lugar. 
Por isso que digo que é um livro inteligente e que precisou de uma grande atenção dos autores.
A única coisa que me deixou triste foi não saber por que o Home de Papel Alumínio usava roupa de papel alumínio.

É um livro inspirador, não sei se é por que eu amo Natal ou por que ele é muito bem feito. Acredito no espirito natalino e em tudo que dezembro representa. As festas, a "neve" (calor da besta no Brasil), os presentes (livros novos), as comidas (AMO *O*) tudo tem um significado especial e o livro representa bem isso, as novas escolhas, o novo pensamento, a nova ideologia e a chance de começar do zero, pois Natal e ano novo é época de perdão e carinho.

Então, essa foi a resenha de hoje, queria que tivesse sido mais perto do Natal, mas não quero atrasar minha meta de leitura. Vou voltar, mas já desejo um Feliz Natal simples agora, apenas para todos saberem que este está chegando... :D
Minha próxima resenha vai ser um tanto nerd, então preparem-se.

Muitos beijos
Cherry Suicide