15 de abril de 2013
Querido amigo,
Pude ter o prazer de ler um antigo livro que veio das cinzas
novamente por conta do novo filme com mesmo nome.
As vantagens de ser invisível me deixou muito feliz :D. Eu
primeiro vi o filme e já me apaixonei de cara e quando acabei o livro sabia que
ia deixa-lo na estante com muita dó e saudades.
O livro é constituído de carta escritas por Charlie para alguém
que ninguém conhece, nem mesmo ele. Conta a historia da sua vida a partir do
ensino médio, quando era um garoto tímido, sem amigos e com muitas traumas até quando conhece Sam, seu irmão Patrick e seus amigos e eles abrem
um novo horizonte para Charlie, apresentando novas sensações e experiências que marcaram a vida de Charlie para sempre.
Ele começa a ficar um pouco dependente dos amigos no final , mas nada que um
pouco de terapia na resolva.
Se alguém já teve o interesse de ler o meu post sobre a
Atividade do blog Minha Vida Literária sabe que eu gosto muito de livros que
falam de faculdade e escola e com esse não foi diferente, embora não se passe
em uma faculdade, mas fala das faculdades e da escola onde eles estudam e tudo
que eles fazem parece coisas que eu leio nos livros sobre faculdade, por esse motivo eu gostei muita da narrativa.
Stephen Chbosky crio uma historia que eu sei que quando
estiver em momento de aperto, posso ler mais uma vez pois o livro tem toda uma
reflexão e isso é muito legal. As cartas de Charlie começam a ficar maiores
quando conhece os amigos (especialmente Sam e Patrick) e mesmo sendo maiores
que as cartas do começo, você não fica cansado de ficar lendo, ao contrario,
quando a carta (e o livro) chegam ao fim, você quer saber o que mais vai
acontecer, como vai ser o segundo ano de Charlie, como vai a faculdade de Sam,
a vida de Patrick e por ai vai.
A Rocco fez um trabalho muito legal na capa e na forma do
livro. A capa tem os três personagens principais do filme, Patrick (Ezra Miller),
Sam (Emma Watson) e Charlie (Logan Lerman)
que enquanto lia eu realmente imaginei os três no livro, achei a seleção de
elenco PERFEITA!! O tamanho da folha do livro também é uma sacada da Rocco, não
é por querer que eles fizeram uma folha maior, é por que as folhas de cartas
geralmente são assim e chega um parte do livro que Charlie começa a escrever um
uma maquina de escrever e,ACHO, que esse é outro motivo para ser assim. Se não
for, tudo bem, achei muito legal do mesmo modo.
No filme, as 223 paginas de cartas com humor, paixão e sofrimento
de Charlie são retratadas muito bem,
pelos personagem e pelo filme em si, apenas o final da uma fugida do livro.
O titulo merece uma parte especial. Para mim, parece que o "invisível"
vem do fato de Charlie não ter muitos amigos e ficar apenas observando até que
descobre Patrick e tenta ser seu amigo. No meio da historia, Charlie analisa a
tudo e a todos, os movimentos, a forte presença de referencias musicais, como
Nirvana e Pink Floyd, uma serie de livro ,com nomes famosos, lidos por Charlie
e as novas sensações sentidas pelo
mesmo. Acho que ser invisível tem lá suas vantagens.
Gosto do Charlie. Se vocês leram a resenha de A Culpa é das
Estrelas, também viram que eu gosto muito quando o personagem é real, no caso,
Charlie chora por qualquer coisa, pela tia morta, pelo raio de sol da manha ou
quando pensa em Sam como sua namorada e, apesar
de gostar de personagem que chora, ele passou um pouco dos limites. Mas
também fica feliz por qualquer coisa,como o irmão ter barba .Charlie também
ajuda muito as pessoas, não pensa nele, só nos outros, como quando namora Mary
Elizabeth apenas para deixa-la feliz, ou quando sai nas aventuras de Patrick
quando ele está mal. Nesse caso, ele apenas pensa que ajuda e no final leva uma
dura de Sam pois ele não pensa nele mesmo, ele não faz nada que acha que os
outros não iram gostar, ele só quer ajudar os outros.
Para acabar, falo que gostei muito do livro, na escala da
Cherry eu dou "Livro da Minha Vida" (não meu livro preferido, um
livro que eu posso levar para a vida).
Espero que tenham gostado
Passagens favoritas:
"-E seu livro favorito?
-Este lado do Paraíso, do F. Scott Fitzgerald
-Por quê?
-Porque foi o último que eu li" pág.30
"Eu me sinto infinito" pág 43
"[...], porque matemática nunca fez sentido para mim " pág. 117
"Nada no mundo se comparada à barriga dolorida pelas razões certas. E essa foi ótima." pág. 169
Com amor,
Cherry.
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