Quem leu minha
última resenha da bienal ( 31 de agosto) percebeu
minha frustração com a organização do evento e a falta de interesse das
editoras em se organizarem de forma que todos pudessem ter um pedacinho do
seu autor favorito e não decepcionarem-se por não conseguirem vê-los.
Tudo bem, já passou, não
superei, superei e agora é esperar que eles voltem ou vou ser obrigada a
bater na porta de cada um. Após o fiasco do 1° sábado, aproveitei e voltei no
último para realmente aproveitar a Bienal, porque antes eu só corri, xinguei e chorei,
nem comprei muitos livros.
E como eu aproveitei! Eu quase
matei minha amiga de tanto andar, de tanta fila (de novo) de tanto carregar
minhas sacolas quando eu ia pegar minha carteira para comprar mais coisas.
Posso ter
zerado minha conta no banco, mas meu saldo de livros aumentou tanto que eu tive
que remodelar as estantes pra conseguir colocar todos. E ainda sobraram livros
sem lugar.
Dessa vez não tinha tantos
autores internacionais, então estava mais controlado, mas ainda era muito
difícil andar. Quando eu achava um espaço sem gente começava a pular só para
aproveitar.
Eu vi a Clarice Freire
(Pó de Lua) dando autógrafos na Intrínseca, mas minha vontade de pegar
aquela fila que dava 3 voltas no estande vizinho foi...nenhuma, mesmo tendo
comprado o livro.
Já no
estande da editora Novo
Conceito, enquanto contava para minha
amiga a maravilhosa experiência do clube do livro que uma vez eu fui e conheci
vários autores, entre eles o Felipe Colbert (já contei essa historia umas 3 vezes em alguns posts), eis que me
aparece quem? Felipe Colbert!!
Acho que assustei o coitado do autor com minha cara de alegria. Eu já ia
comprar o livro, mas quando vi que ele estava lá eu quase me atirei na fila do
caixa para pegar seu autografo.
Felipe escreveu A Última Nota, que é um dos mais conhecidos, e o recente lançamento
do Novo Conceito, Belleville, grande sucesso nas livrarias.
Então,
diferente do meu primeiro dia, o 2° foi repleto de compras, surpresas, alegrias
e um sono interminável no final.
Comida cara, livros não tão baratos e
desorganização foram um problema nessa Bienal, nada que impedisse os leitores
de se aventurarem pelos corredores cheios de gente, filas em todos os lugares e um mar
de livros a disposição de todos.
Este foi meu ponto de vista para o penúltimo dia da Bienal 2014.
Aproveitem e deixem seu comentário sobre suas experiências deste ano
Saldo 2° dia
- Valente para sempre - Vitor Cafaggi
- Bidu, caminhos.
- Christiane F.
- Querido Diário Otário
- Belleville
- Precisamos falar sobre Kevin
- Boneca de Ossos
- Pó de Lua